quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Dez homens armados explodem banco e fogem com dinheiro no PR

Área onde ficam os caixas eletrônicos e a recepção ficou praticamente destruída com a explosão (Foto: Polícia Militar / Divulgação)
Área onde ficam os caixas eletrônicos e a recepção ficou praticamente destruída com a explosão (Foto: Polícia Militar / Divulgação)

Uma policial civil tentou impedir sozinha a fuga de dez ladrões que haviam acabado de arrombar um caixa eletrônico de uma agência bancária na madrugada desta quarta-feira (4), em Céu Azul, no oeste do Paraná, mas não conseguiu. Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, o grupo chegou ao local dividido em quatro carros por volta das 3h. Em cerca de um minuto, eles explodiram o equipamento e escaparam levando o dinheiro.

A policial, que mora próximo da agência, ouviu a explosão e tentou deter os ladrões. Houve troca de tiros. Ela não ficou ferida, mas várias lojas e casas da vizinhança foram atingidas. Para impedir a perseguição dos policiais, os assaltantes espalharam espécies de tachas de ferro pontiagudas pelo asfalto. Por causa das armadilhas, um veículo da Polícia Militar (PM) teve os pneus furados. A mesma estratégia já havia sido usada em outro arrombamentona cidade no início de agosto.
As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil de Matelândia. Buscas estão sendo feitas por toda a região desde a madrugada, mas até as 11h30 desta quarta nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. Com a explosão, o prédio ficou praticamente destruído. O banco não informou a quantidade de dinheiro roubado.
Balanço
Um levantamento feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, aponta que de janeiro até esta quarta-feira foram explodidos 92 caixas eletrônicos e arrombados outros 45 em todo o Paraná. A maioria dos assaltos, 47 no total, se concentra em Curitiba e Região Metropolitana. No interior, a maior incidência está nas regiões norte e noroeste, com 37 e 29 equipamentos arrombados respectivamente, seguidas do oeste, com 21 casos. Municípios com até 20 mil habitantes são os preferidos das quadrilhas.

* Reprodução Márcio Melo

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