sexta-feira, 4 de maio de 2012

Dados do IBGE apontam que as mulheres passaram a ganhar mais

 

 

De 2000 a 2010, o salário das mulheres aumentou 13,5%, enquanto o dos homens cresceu apenas 4,1%


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Censo 2010, apontam que o valor do salário da mulher cresceu praticamente três vezes mais do que o dos homens entre 2000 e 2010. O resultado da pesquisa, realizada em todo o Brasil, confirma de vez a entrada da mulher no mercado de trabalho.

Para Lucineide Dias, empresária do ramo da moda em Mossoró, as mulheres estão cada vez mais ganhando espaço no mercado de trabalho, adquirindo direitos e progredindo. Ela conta que hoje é normal as mulheres trabalharem e até ganharem mais do que alguns homens. 

“Acredito que aquela fase do homem ganhar mais do que a mulher está acabando. Hoje, o salário é pago de acordo com a competência de cada um, independentemente do sexo ou da cor. Cada um ganha de acordo com o desempenho de sua função”, afirma.
A empresária ainda lembra que, nos últimos anos, a mulher tem procurado se qualificar mais e, por isso, tem conseguido melhores empregos e remuneração. Lucineide Dias revela que, com o aumento na remuneração, aumenta também a responsabilidade dela no orçamento familiar.
“Além de ajudar financeiramente em casa, a mulher tem que cuidar dos afazeres domésticos. Os homens ainda não estão educados a colaborar com os serviços em casa. Alguns até ajudam, mas a maior parte do serviço é feita pelas mulheres, mesmo quando elas ganham mais, e contribuem mais no orçamento familiar”, complementa.
Conforme dados do IBGE, em 2010, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de trabalho foi de R$ 1.345, contra R$ 1.275 em 2000, o que representa ganho real de 5,5%.
Enquanto o rendimento médio real dos homens passou de R$ 1.450 para R$ 1.510, de 2000 para 2010, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115. O ganho real foi de 13,5% para as mulheres e 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem; em 2000, esse percentual era 67,7%.



Por MMelo

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