A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo e estima-se que um em cada 25 adultos com idades entre 15 e 64 anos já fez uso da droga. Essa é uma estatística do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes, que revela também que o consumo está diminuindo em países da Europa Ocidental e Austrália, e aumentando na América Latina e em vários países da África.
Estudos revelam que 20-30% das pessoas que usam pela primeira vez a droga passam a consumi-la pelo menos uma vez por semana, e 10% apresentarão padrão de consumo diário. E aquilo que já foi um tema controverso, há algum tempo não é mais motivo de discussão: o uso regular de maconha aumenta, sim, o risco do uso de outras drogas ilícitas.
Os efeitos agudos da maconha no cérebro
O tetrahidrocanabinol (THC), componente ativo da maconha, provoca uma leve euforia que dura de 1 a 2 horas, mas pode provocar também outros efeitos como ansiedade, crises de pânico e sintomas psicóticos. A maconha ainda está associada a um risco de acidentes no trânsito duas vezes maior por levar a uma diminuição da coordenação motora e lentificação das reações e do processamento de informações.
No cérebro da mulher é diferente?
As pesquisas mostram que as mulheres fumam menos que os homens e experimentam menos sintomas subjetivos, ou melhor, vivem menos o “barato” da maconha. Elas ainda apresentam menos sintomas de abstinência e hiperfagia, esta última também conhecida pelo nome de “larica”. As mulheres são mais susceptíveis a efeitos de queda de pressão, tontura, alteração da memória visuo-espacial e têm mais tendência a um comportamento sexual exacerbado do que os homens.
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