O burburinho sobre o nome de Cid Gomes (Pros) para assumir o Ministério da Educação durante o segundo mandato de Dilma Rousseff foi confirmado, por meio de nota oficial da presidente, na última terça-feira (23). O fato também foi reiterado durante discurso do cearense nos seus últimos atos como governador do Estado, em sessão na Assembleia Legislativa, simultaneamente.
Um dos episódios mais emblemáticos de sua gestão aconteceu em frente ao mesmo palco do anúncio de Cid como futuro ministro, a tribuna da Assembleia Legislativa, em Fortaleza. Uma manifestação de professores, durante greve em 2011, foi violentamente reprimida pela Polícia Militar e ganhou projeção em todo o País.
A crise entre o chefe do executivo do Ceará e os funcionários estaduais da Educação piorou com a declaração feita por Cid Gomes, ainda na Assembleia Legislativa. “Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado. Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”, retrucou o político na época, apesar de negar a autoria da frase posteriormente.
* Robson Pires
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