quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cruzeiro vence Bahia fora de casa e conquista título simbólico do 1º turno

Bahia1x3Cruzeiro
Em sua quarta vitória consecutiva na competição, a segunda seguida como visitante, o Cruzeiro bateu o Bahia, por 3 a 1, na noite desta quarta-feira, na Fonte Nova, em Salvador, chegando aos 37 pontos em 18 jogos e confirmando, com uma rodada de antecipação o título simbólico do primeiro tempo. Beneficiado pela derrota do Grêmio para o Goiás, por 2 a 0, na véspera, o clube celeste entrou em campo dependendo apenas de seu triunfo para consolidar essa posição e aumentar sua frente na liderança.

Um pouco mais cedo, também nesta quarta-feira, o Atlético-PR venceu o Santos, em Curitiba, e chegou a 33 pontos, assumiu a vice-liderança, mas precisava de tropeço celeste na Fonte Nova para tirar o título simbólico do Cruzeiro, na 19ª rodada, que será disputada no final de semana. Com o triunfo da equipe de Marcelo Oliveira, a diferença ficou em quatro pontos, faltando uma partida para cada um na primeira metade do Brasileirão.
O Bahia, por sua vez, sofreu a sétima derrota, a segunda seguida, já que vinha de goleada para a Portuguesa, em São Paulo, por 4 a 2. Nem o fato de jogar em casa, animou o time baiano, que levou pequeno público à Fonte Nova. Demonstrando fragilidade ofensiva, a equipe baiana, que chegou à penúltima rodada do primeiro turno como um dos piores ataques, com 17 gols, foi presa fácil no primeiro tempo. Na etapa final, melhorou e se beneficiou da acomodação celeste para fazer um gol e dificultar o jogo. No finalzinho da partida, Julio Baptista fez o terceiro da equipe mineira.
 O técnico Marcelo Oliveira optou pela volta de Borges ao ataque do Cruzeiro, deixando Ricardo Goulart no banco e mantendo Julio Baptista no meio de campo, com Henrique, Lucas Silva e Everton Ribeiro. “O Borges tem bom poder de finalização e temos criado muito. Não muda em nada o conceito em relação ao Goulart, que vem de sequência de 10 jogos, tendo descansado pouco”, explicou o treinador celeste.
No Bahia, o técnico Cristóvão Borges escalou três zagueiros em vez de três volantes, em uma tentativa de conter o ímpeto ofensivo do Cruzeiro, time de melhor ataque no Brasileirão, com 38 gols marcados em 17 jogos. Na frente, o ex-celeste Wallyson, jogador de velocidade, é a esperança do time baiano. “Deixei muitos amigos no Cruzeiro, mas meu pensamento agora é no Bahia e espero fazer um bom jogo”, disse o atacante, que não teve boa atuação.
Os 10 minutos iniciais da primeira etapa mostraram o time do Cruzeiro à vontade, dominando as ações. Depois disso, o Bahia começou a se soltar, chegando mais ao ataque, cobrando dois escanteios seguidos. E a equipe da casa teve a primeira grande chance do jogo, que até então, era pobre em emoção. Aos 18 min, o lateral direito Madson, livre, bateu torto, mandando a bola para fora, dando susto no torcedor cruzeirense. Não demorou muito, no entanto, para o Cruzeiro voltar ao controle do jogo e confirmar o acerto da opção de Marcelo Oliveira por um centroavante especialista. Aos 24 min, Egídio cruzou da esquerda e Júlio Baptista cabeceou a bola na trave. No minuto seguinte, o baiano Borges, também de cabeça, mandou a bola nas redes, aproveitando cruzamento de Willian, para deixar o líder do Brasileirão em vantagem. O camisa 9 cruzeirense comemorou intensamente, com dois saltos.
O gol sofrido abateu o Bahia, que já encontrava dificuldades para superar o sistema defensivo celeste e teve essa situação agravada. A equipe baiana tocava a bola, lentamente e sem nenhuma inspiração, dependendo quase sempre das tentativas de Wallyson pelo lado esquerdo do seu ataque, mas quase sempre dominado pelos defensores celestes. O Cruzeiro reduzir seu ritmo e viu Fernandão desperdiçar incrível chance, aos 39 min. No minuto seguinte, Everton Ribeiro marcou um belo gol, aumentando a vantagem celeste, depois de matar a bola no peito, controlá-la e acertar chute forte.  Depois de sofrer o segundo gol, o Bahia se lançou ao ataque. Marquinhos Gabriel obrigou Fábio a fazer difícil defesa. Mas os donos da casa não conseguiram diminuir a vantagem adversária e o primeiro tempo terminou com o placar de 2 a 0 favorável aos visitantes.
Autor do primeiro gol celeste, Borges o dedicou à mãe, dona Lúcia, que fez aniversário. “Tivemos nossas chances e conseguimos fazer os gols”, destacou o atacante cruzeirense. Everton Ribeiro, que fez o segundo, também comemorou o fato de poder ajudar o time com mais um gol. Pelo lado do Bahia, o volante Hélder disse que dá para virar “tranquilamente” o jogo no segundo tempo. “Temos de buscar um gol de cada vez, o primeiro, o segundo e aí fazer 3 a 2, com tranquilidade”, observou.
O Bahia voltou com Willian Bárbio no lugar de Mádson, enquanto o Cruzeiro retornou para a etapa final com a mesma formação. E a equipe visitante manteve o controle da partida, administrando a vantagem construída no primeiro tempo. Logo a 6 min, Marquinhos Gabriel sentiu uma contusão e deixou o campo, sendo substituído por Talisca. O Cruzeiro aliviou a marcação e permitiu ao Bahia criar suas oportunidades. Aos 23 min, Fahel, de cabeça, fez o gol do time mandante, que parece ter ‘acordado’ a equipe visitante, que voltou para o jogo. Tanto que aos 44 min, Julio Baptista confirmou o triunfo e consolidou a liderança.
* Reprodução Márcio Melo

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