Uma metralhadora antiaérea, capaz de derrubar um helicóptero e perfurar carros blindados, foi encontrada nesta terça-feira (30) com uma quadrilha especializada em assaltos a bancos no oeste da Bahia.
Quatro homens foram presos e um quinto integrante morreu numa troca de tiros com os policiais durante a operação, batizada de "Cangaço" e que contou com participação do Ministério Público e do setor de inteligência do governo baiano.
O Estado liderou o número de casos de assaltos, arrombamentos e explosões em agências bancárias no país no ano passado. Foram ao todo 168 registros, contra 60 em 2010, por exemplo.
Até março de 2013, segundo o último balanço do Sindicato dos Bancários da Bahia, já haviam sido 31 registros.
Com o grupo, anunciado como o de maior atuação do Estado, ainda foram apreendidos quatro fuzis, uma pistola israelense e cerca de 800 munições para as armas e equipamentos de precisão, como miras a laser.
Os presos são suspeitos de terem promovido ao menos cinco ataques a caixas eletrônicos, sete assaltos a bancos e uma tentativa de arrombamento de cofre no interior baiano.
O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, disse que a operação durou seis meses e que o grupo sempre agia da mesma forma: com cordões humanos ao redor das agências e interceptação dos carros-fortes ainda nas rodovias.
O governador Jaques Wagner (PT) tem afirmado que os ataques a instituições financeiras são um dos principais problemas de segurança na Bahia.
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