Um funcionário da Cagepa, de nome Edvaldo Pereira dos Santos, envenenou-se anteontem no gabinete do diretor de Operações, José Mota, por não aceitar a transferência do setor de esgotos para o setor de água, determinado pela direção da empresa.
O funcionário, por trabalhar no setor de esgotos, recebe uma gratificação de salubridade. Sendo transferido para outro setor, ele perderia a gratificação. Quando soube de sua transferência, feita pela diretoria de Operações, ele foi ao gabinete de Mota, na seda da Cagepa, em Jaguaribe, em João Pessoa.
Ele quis saber de Zé Mota as razões para sua transferência e disse que o gesto da empresa iria prejudicar sua vida. Mota argumentou que isso era uma decisão da direção da Cagepa e que não iria voltar atrás.
Nesse momento, o funcionário tirou do bolso em envelope, abriu e tomou o veneno, jogando o papel usado em cima da mesa do diretor. Mota assustou quando viu o envelope do veneno e acionou o setor social da empresa.
O Samu foi chamado e Edvaldo foi levado para a Unimed, onde foi internado. Depois de medicado por 24 horas, ele recebeu alta e foi para casa. Quando o setor social da Cagepa foi à Unimed visitá-lo ele já havia ido para casa.
Na manhã desta sexta-feira o GiroPb entrou em contato com o diretor Zé Mota, mas ele disse que quem estava cuidando do caso era o setor social e não quis falar sobre o assunto.
* Reprodução Márcio Melo via É Sertão/Giropb
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