Um pequeno avião com problemas mecânicos pousa em uma área de savana no sul de Roraima, distante de qualquer sinal de civilização.
Nele, além de piloto e enfermeiro, há uma mulher com problemas médicos tomando soro em uma maca, o bebê dela, com nove horas de vida, e uma mulher grávida, com a barriga de oito meses presa ao cinto de segurança.
O pesadelo dessas cinco pessoas começou na manhã de 26 de outubro, domingo de eleição.
Terminou com final feliz após cinco dias de sofrimento. Cansados de esperar ajuda após três dias, andaram dez quilômetros pela floresta amazônica e experimentaram momentos de pânico, dor, sede e fome.
"Ninguém aguentava mais. Andamos pela mata e ficamos um dia e uma noite sem beber nem comer", diz Marinez Barroso, 40, que sobreviveu a tudo com uma hemorragia.
Foram resgatados no dia 31 de outubro, no meio da selva, debilitados e exaustos, hasteando uma bandeira improvisada com uma fralda.
Fonte: UOL
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